sexta-feira, 20 de maio de 2011

Desarmamento? Um pouco de história.


Um pouco de história para quem esqueceu ou nunca soube:
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Em 1929, a União Soviética desarmou a população ordeira. De 1929 a 1953, cerca de 20 milhões de dissidentes, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
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Em 1911, a Turquia desarmou a população ordeira. De 1915 a 1917, um milhão e quinhentos mil armênios, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
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Em 1938, a Alemanha desarmou a população ordeira. De 1939 a 1945, 12 milhões de judeus e outros "não arianos", impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
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Em 1935, a China desarmou a população ordeira. De 1948 a 1952, 20 milhões de dissidentes políticos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
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Em 1964, a Guatemala desarmou a população ordeira. De 1964 a 1981, 100.000 índios maias, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
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Em 1970, Uganda desarmou a população ordeira. De 1971 a 1979, 300.000 cristãos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
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Em 1956, o Camboja desarmou a população ordeira. De 1975 a 1977, um milhão de pessoas "instruídas", impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
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Efeito do desarmamento efetuado nos países acima no século XX: 56 milhões de mortos.
Com o recente desarmamento realizado na Inglaterra e no País de Gales, os crimes a mão armada cresceram 35% logo no primeiro ano após o desarmamento. Segundo o governo, houve 9.974 crimes com armas entre abril de 2001 e abril de 2002. No ano anterior, haviam sido 7.362 casos. Os assassinatos com armas de fogo registraram aumento de 32%. Segundo as Nações Unidas, Londres é considerada hoje a capital do crime na Europa.
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Tudo isso é óbvio, pois marginais não obedecem às leis. Com o desarmamento, só gente honesta como você não poderá ter uma arma.
                                       Agora me digam, essas armas são legais?

Texto copiado do usuário Vinícius da comunidade do orkut "Desarmamento, Arma de Ditadores"


quarta-feira, 20 de abril de 2011

COMO DORMIR BEM


Li em alguns lugares que a insônia afeta 40% dos brasileiros. Realmente é um problema sério. Não dormir bem implica em não nos concentrarmos nos afazeres do dia, mal humor e uma aparência cansada. Enfim, insônia significa uma baixa qualidade de vida. O que não entendo é porque é tão difícil combate-la, já que podemos recorrer aos gurus do bom sono: nossos ilustríssimos componentes do Poder Legislativo e do Poder Judiciário.
Por que digo isso? É simples; só um indivíduo expert em como dormir bem consegue colocar a cabeça no travesseiro a noite e dormir decentemente tendo feito o que fazem nossos representantes e defensores fazem. O que dizer do juiz que decretou a soltura do monstruoso médico Roger Abdelmassih considerando que ele não representava perigo para a sociedade e não parecia que fugiria; “Ah, ele entregou o passaporte!”. Resultado: o referido cidadão sumiu, provavelmente está fora do país, tendo fugido pelo Uruguai com um passaporte falso.
O que dizer dos nossos deputados e senadores, que em suas fanfarras milionárias, esquemas de financiamento ilegais e falta de vergonha e caráter ao negar atos registrados em vídeo? Só pode ter uma técnica especial para dormir bem (e educar os filhos, mas isso é papo para outra hora) alguns como nosso querido Deputado Tiririca, que mal começou no novo “emprego” e já aprendeu as artimanhas da função! Nosso Sarney, ah, nosso Sarney, há tanto tempo no poder! Quase tanto tempo quanto o queridíssimo do povo Egípcio (e povo de verdade) Mubarak, e nós, tentamos dormir com um barulho desses. Mas eles não, eles entendem do assunto!
Desafio, então, qualquer um desses a nos dizer, nós, a plateia brasileira, como fazem para dormir bem. Ou pelo menos, que venham nos convencer de que o que é feito é da nossa vontade, que fazem com nossa autorização, já que os que lá estão nos representam, ou assim deveriam.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Sem título



É difícil falar sobre isso.  Título pressupõe nomear, classificar algo que atingiu proporções inimaginavelmente horrorosas, a que não se pode definir. Por onde começar? Tentar achar os culpados? Ok. Tente comigo: Vá ao espelho mais próximo; pronto! Acabamos de achar mais um entre milhões!

Já cansou falar de voto consciente, cobrar atitudes do próximo e do poder público. Com o perdão da palavra, “deu no saco”! Todo ano é identicamente igual, é um “bafafá” gigante e depois nos esquecemos e continuamos a levar nossas vidas individualistas. Todo ano fala-se exatamente isso que estou falando. Tenho perdido qualquer tipo de esperança na sociedade. Qualquer tipo de esperança de entender o ser humano. O outro deve ser ético sempre, enquanto nunca questionamos a nossa própria ética. Está tudo sempre muito bem. O brasileiro aceita de mão beijada a expressão: “Para o povo, pão e circo”. Eu gostaria de saber O QUE está tão bom! Compramos muito? Temos “os nossos heróis” do BBB? É, estamos mesmo bem...

Como nós expomos nossa fragilidade tentando esconde-la atrás de um papel de parede chamado progresso, avanço, poder, ou seja lá o que for. Nós somos isso, nada. O ser humano é frágil, sujeito aos mínimos balanços de uma força a qual ele se considera muito superior! Subestimamos o poder da natureza e achamos que está tudo sempre sobre controle.

É doloroso ver outros seres humanos em condições tão calamitosas, é pior ainda saber que somos culpados por isso. Não concorda? Se não, eu creio que esse seja apenas um meio de justificar sua própria impotência autopermitida.

Podemos reparar nossos atos? Não! Nunca poderemos. O que se faz é tentar remediar nosso próprio holocausto para amanhã começarmos a semeá-lo de novo, pois é isso que é de praxe. O ideal seria apenas remediar, não podendo fazer melhor, fazer a diferença e abandonar a hipocrisia voluntária filha da autopiedade do brasileiro.





sábado, 8 de janeiro de 2011

Você pode me ouvir?

    
Depois de algum tempo venho tentando postar novamente. É terrível essa  coisa de nunca por em prática aquilo que queremos escrever. O blog tem sido um desafio à minha desorganização e preguiça. Depois de algumas idéias (que ainda escreverei aqui) tive de vir postar hoje para saciar a minha sede de discutir algo muito delicado e com o qual tenho que ser muito cuidadoso: a Religião.
      Ontem, assistindo ao noticiário na TV vi uma matéria sobre a primeira missa de sexta-feira do ano na Bahia, onde existe a tradição de amarrar as fitinhas na grade com três nós e fazer pedidos. No exato momento em que passava isso na TV vi meu primo que também estava na sala também torcer a cara e dizer um “eu não consigo acreditar nisso!”. Isso permaneceu na minha cabeça.
        Não pretendo discutir nem questionar a veracidade dessa ou daquela fé, mas sim propor uma forma de relativização da visão que temos de todas as religiões. Partiremos do seguinte princípio: Deus é bom, certo? Logo ele pretende que sejamos como Ele. Ok. Tendo essas idéias em mente e sabendo que o sujeito “A” é uma pessoa que tenta se aproximar dos ideais divinos de bondade, piedade, respeito e caridade para com o próximo (que até onde eu saiba, seja onde for, essas atitudes são algumas das requeridas por Deus) pede uma realização ao Divino, será, perguntemos a nós mesmos, que Deus em sua bondade realmente se importará com a forma com que “A” pede algo?
          Independente de onde vivamos ou em que acreditamos, nos aproximamos de Deus respeitando o próximo como a nós mesmos, pois assim, não importa se amarramos fitinhas, ajoelhamos, jogamos flores ao mar, cantamos ou passamos horas em nossos templos, Deus é um só, e não possui filhos preferidos.