sábado, 8 de janeiro de 2011

Você pode me ouvir?

    
Depois de algum tempo venho tentando postar novamente. É terrível essa  coisa de nunca por em prática aquilo que queremos escrever. O blog tem sido um desafio à minha desorganização e preguiça. Depois de algumas idéias (que ainda escreverei aqui) tive de vir postar hoje para saciar a minha sede de discutir algo muito delicado e com o qual tenho que ser muito cuidadoso: a Religião.
      Ontem, assistindo ao noticiário na TV vi uma matéria sobre a primeira missa de sexta-feira do ano na Bahia, onde existe a tradição de amarrar as fitinhas na grade com três nós e fazer pedidos. No exato momento em que passava isso na TV vi meu primo que também estava na sala também torcer a cara e dizer um “eu não consigo acreditar nisso!”. Isso permaneceu na minha cabeça.
        Não pretendo discutir nem questionar a veracidade dessa ou daquela fé, mas sim propor uma forma de relativização da visão que temos de todas as religiões. Partiremos do seguinte princípio: Deus é bom, certo? Logo ele pretende que sejamos como Ele. Ok. Tendo essas idéias em mente e sabendo que o sujeito “A” é uma pessoa que tenta se aproximar dos ideais divinos de bondade, piedade, respeito e caridade para com o próximo (que até onde eu saiba, seja onde for, essas atitudes são algumas das requeridas por Deus) pede uma realização ao Divino, será, perguntemos a nós mesmos, que Deus em sua bondade realmente se importará com a forma com que “A” pede algo?
          Independente de onde vivamos ou em que acreditamos, nos aproximamos de Deus respeitando o próximo como a nós mesmos, pois assim, não importa se amarramos fitinhas, ajoelhamos, jogamos flores ao mar, cantamos ou passamos horas em nossos templos, Deus é um só, e não possui filhos preferidos.

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